O personal trainer Bruno Fidelis, de 41 anos, foi preso na última terça-feira, 21, suspeito de importunação sexual contra uma de suas alunas em Caldas Novas, Goiás. Durante uma avaliação física, ele teria passado a mão nas partes íntimas da vítima e tentado beijá-la. A Justiça determinou a soltura de Bruno, segundo a defesa do personal.
Em mensagens divulgadas, Bruno diz estar orgulhoso dos resultados da aluna e, em seguida, ela afirma que se sentiu abusada pelo personal e pede para que ele não a procure mais. A vítima questionou o motivo de Bruno ter tocado nela. “Me perdoa, achei que estava sendo correspondido”, respondeu ele.
“Perdoa seu coach, de coração. Isso vai acabar comigo. Eu amo minha família, meu trabalho. Não posso perder por um engano meu”, escreveu ele para a aluna.

No Instagram, Bruno se define como “especialista em emagrecimento e hipertrofia”. Em seu perfil, ele compartilha vídeos de seus treinos e da sua rotina como personal trainer, atendendo alunos e alunas. Até o momento, ele acumula 20,2 mil seguidores.
Nos vídeos, ele mostra o antes e depois dos alunos e também compartilha dicas sobre os exercícios na academia. Bruno ainda faz atendimentos presenciais e consultorias online. “Tenha resultados sólidos com quem entende do assunto e já melhorou o shape de centenas de alunos”, diz seu site.
Bruno Fidelis também tem uma loja de suplementos que, segundo ele, “foi eleita a melhor loja de suplementação de Caldas Novas”. Em postagem publicada em março, no Instagram, ele agradece aos amigos e a esposa “pela dedicação e excelência no atendimento”.
“Agradeço aos clientes amigos que sempre nos prestigiaram. Agradeço aos parceiros. As parcerias, amizades e honestidade nos fizeram ser conhecidos e dignos dessa premiação. Só gratidão”, escreveu.
O crime é previsto no Artigo 215-A do Código Penal, que define o ato como “praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. A pena é de um a cinco anos de prisão.
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.