São José dos Pinhais institui cordão com caricatura de mãos para identificação de pessoas com doenças raras

O uso opcional do cordão identificador facilita o acesso de pacientes a direitos e a contribui para compreensão, promovendo uma sociedade mais empática e preparada para lidar com a diversidade de condições humanas.

Uma nova lei, publicada nesta semana no Diário Oficial de São José dos Pinhais, garante mais visibilidade e acolhimento às pessoas com doenças raras. A legislação institui oficialmente o cordão com desenho de caricatura de mãos como símbolo de identificação para essas pessoas.

A medida busca promover reconhecimento, inclusão e acolhimento a esse público, facilitando o acesso a direitos e evitando situações de constrangimento. De acordo com o texto da lei, a caricatura de mãos será utilizada em cordões que podem ser usados voluntariamente por pessoas diagnosticadas com alguma das condições classificadas como doenças raras.

A publicação oficial explica que, conforme os critérios legais, uma doença é considerada rara quando afeta até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos, ou seja, cerca de 1,3 pessoa para cada 2 mil habitantes.

Importante ressaltar que a adoção do cordão é opcional e não substitui documentos comprobatórios da condição de saúde, que ainda poderão ser exigidos por autoridades competentes. Ainda, a lei deixa claro que a ausência do cordão não implica em perda de qualquer direito ou garantia assegurados às pessoas com doenças raras.

Confira a publicação oficial:

Lei n° 4.678 Baixar